Após uma série de conversas
descontraídas sobre relacionamentos, fui requisitada, na verdade intimada, por
minhas caras amigas, Mari e Bru, a escrever um artigo sobre o sexo oposto.
Sentir-se
mais lisonjeada, impossível. Afinal, falar acerca das nuâncias masculinas não é
trabalho fácil e a ser realizado por qualquer pessoa.
Ao
contrário do sustentado por mentes limitadas, nós mulheres, não somos tão
complicadas quanto nossos amigos homens. Basicamente, há dois tipos de mulheres:
a menininha, frágil, frescurenta e insuportável; e a mulher, com culhões
imaginários, ou como eu gosto de chamar: “perfeição divina”.
Tal
classificação para mim, como para outras mulheres, torna-se evidente ao se ter
em seu círculo de amizades a predominância masculina.
Para
os homens a coisa é ainda mais simples, visto que eles não se apegam a diversas
coisas, que nós mulheres nos apegamos, por exemplo, cor de sapatos, maquiagem e
afins.
Bom,
até o presente momento falei, falei, e nada disse com relação ao meu objetivo,
qual seja o de demonstrar como a mente masculina é complexa e em grande parte
falha.
Comecemos
então pelo óbvio. Alguém já parou para pensar na sistemática dos
relacionamentos amorosos? Bom, para quem nunca o fez, recomendo que o faça,
pois além de um exercício de autoconhecimento, é uma ótima oportunidade para
entender o motivo pelo qual nossos ex´s são pessoas desprezíveis e mais
“insignificantes que o excremento da barata no canto da porta”.
A
priori, o mundo conhece a carência em sua forma feminina, mas nunca se ouve
falar, ou se ouve de uma forma tímida, sobre a carência masculina.
A
carência masculina está presente nos caras vulgarmente conhecidos como
“putões”, “galinhas” ou afins. Prefiro, eu, chamá-los de punheteiros, pois os
componentes desse grupo são aqueles que possuem a síndrome de tatu : “ não
podem ver um buraco, que já querem entrar”. Tal categoria caracteriza-se pela
intensa necessidade de ter alguém ao seu lado, e. mais intensamente, de tornar-se importante para
alguém. Ora, esses são os famosos caras que namoram simplesmente por namorar, E
quem nunca se deparou com um desses infelizes que atire a primeira pedra. O tesão
gira em torno da arte de conquistar, a arte pela arte. E no final, sou adepta
da teoria de “quem ama demais, não ama ninguém”.
O
problema é que, diferentemente das mulheres, os homens não possuem tal divisão
em dois segmentos. Ainda, pior, o problema não são os putões (punheteiros),
esses são de fácil constatação, a fucking porra é os cidadãos “bonzinhos”, com
pinta de aspirante a pai de família, esses, como veremos a seguir, são os que
nos deixam com as madeixas de pé.
Antes
de adentrarmos ao mérito dos bonzinhos mal resolvidos, urge atentar para outras
classificações de homens, mas que não são muito relevantes para o nosso texto,
tais como os virgens, que só se realizam com o Mario Bros, e os com a síndrome
de “Édipo Rei” que, apesar de numerosos, requerem um estudo mais avançado.
Seria
muito injusto um mundo composto com mulheres bacanas e somente com caras
escrotos, certo? Pois bem, eu também acho. E de fato, há caras legais, teoria
da ação e reação. Ocorre que, na atualidade e diante da perda ou inversão de
valores (abstraia, assunto para outro post!), os homens que eram bonzinhos,
tornaram-se os maiores digníssimos filhos de uma quenga, com todo respeito às
profissionais do sexo.
A
respeito disso, precisamos fazer um paralelo com os relacionamentos amorosos.
Basicamente a história é a seguinte: “Aurélio, bonzinho, apaixona-se por Filó,
vadia. Filó era uma namorada desgranhenta, em virtude disso, Aurélio cansou de
tal situação e pôs um término da relação. Aurélio, desolado, cai na vida
bandida, e mete até esfolar. Conhece Marcela, boazinha, que é enxergada somente
como objeto sexual. Cansado da esbórnia, decide ingressar em uma relação.
Conhece Mercedes, vadia, e namora, recomeçando o ciclo”. Vejam, o bonzinho
nunca deixa de ser bonzinho em sua essência, porém, ilude e machuca meninas
legais por um estado infantil.
Gente,
não há momentos decisivos para se namorar ou putanhar, há apenas oportunidades
de conhecer pessoas sensacionais ou pessoas escrotas.
O
que me deixa mais intrigada com o sexo masculino é como eles são tão bem
resolvidos e práticos para certas coisas, e cagam (Word sugeriu a palavra
“defecam”, mas tenho liberdade de escrita =]) no pau nesse aspecto.
Na
verdade, os homens não sabem o que querem, e as mulheres que eles tanto exaltam,
não lhes interessam. Eles são inseguros o bastante para nem querer arriscar.
Contentam-se com a bonitinha que faz um oral mais ou menos, já que a boca da
guria tem que ficar ocupada, de tanta merda que sai dali.
Ora,
cadê a inteligência e a astúcia masculina?
Por
essa razão que estou cansada de repetir: “os homens estão em extinção, mas o
muleques, ahh, esses estão em alta”.
(Por Marina)
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